MEU PLANETA TERRA.

PAZ E BEM! Aos meus irmãos, aos nossos irmãos, sejamos um pouquinho como São Francisco de Assis. Refletimos hoje sobre a vida desse Santo que nos ensinou como ninguém a amar Jesus Cristo, Deus Pai e todas as criaturas como um ser único: A VIDA Dia 04 de outubro comemoramos o dia de São Francisco de Assis, o patrono da ecologia. O homem que mais se aproximou de Jesus Cristo, viveu cada linha dos evangelhos, amou e se declarou irmão de cada ser vivo que Deus colocou na face da Mãe Terra. Igualmente Amou os elementos da natureza porque são criações de Deus, um presente para que a vida fosse possivel. Cada animal, cada planta, ele considerava como irmãos. Hoje o planeta está ameaçado, a ecologia nos alerta que somos todos elos da mesma VIDA:vegetal e animal. Se cada uma dessas vidas desaparecerem já estaremos também ameaçados a desaparecer. São Francisco como Cristo nos mostrou o caminho... Viver simplesmente... São Francisco de Assis, rogai por nós
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Morretes- Cidade Graciosa

Morretes

Cidade Graciosa

 

Morretes 1820
Nesta data, Auguste de Saint-Hilaire, um pesquisador da fauna brasileira que passou pelo Brasil entre 1816 e 1822, desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima. Auguste, se pronuncia com biquinho. Coisa de francês. Craro!
" Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera o ar era pesado e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais. Eu não me achava mais nem no planalto, nem na serra, e sim nas proximidades do litoral. De repente, realmente voltei a ver as plantas cultivadas nas regiões mais quentes do Brasil. Em lugar dos pessegueiros que cercam as habitações do distrito de Curitiba, são as bananeiras que abrem suas largas folhas sobre as casas do Porto. "
Saint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "
Geografia, Padres e Índios
A palavra " outeiro " era muito utilizada na época. Ela vem do latim e significa " a parte mais alta do altar ". A Igreja, assim como a língua Tupi, tiveram uma forte influência na identidade cultural da região.
Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro ".
A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.
A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.
Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.

 

 

O Município de Morretes, cidade histórica encravada aos pés da Serra do Mar, ao invés de sofrer com as limitações da nova legislação ambiental vê, na possibilidade de implementação do Ecoturismo o caminho de recuperação econômica nos próximos anos. No Paraná, o turismo já é uma atividade consolidada e um dos seus trajetos clássicos é a viagem ao litoral, seja pela estrada de ferro Curitiba - Morretes - Paranaguá, considerada por engenheiros do mundo inteiro como uma obra-prima, seja pela Estrada da Graciosa, construída durante o império e urbanizada por Airton Cornelsen na década de 1950, levando necessariamente o turista a Morretes.
Além da beleza deslumbrante da paisagem da Serra, a exploração turística e desportiva do Pico do Marumbi, das corredeiras do Rio Nhundiaquara, das trilhas e caminhos coloniais em meio a mata, com seus recantos repletos de cascatas, tem uma forte potencialidade de atrair adeptos do montanhismo, da canoagem, campistas e amantes da natureza em geral.
Por outro lado, a beleza do casario colonial de Morretes, relativamente bem preservado, ao lado dos monumentos históricos e religiosos, atraem uma outra parcela de turistas em busca do pitoresco e da diferença cultural. Nesse sentido, apostando em um desenvolvimento sustentado com base no Turismo e no Lazer, Morretes vem direcionando seus esforços para criar uma estrutura capaz de realizar esses ideais de uma forma moderna, eficiente e rentável para toda a comunidade. 

Morretes 1820
Nesta data, Auguste de Saint-Hilaire, um pesquisador da fauna brasileira que passou pelo Brasil entre 1816 e 1822, desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima. Auguste, se pronuncia com biquinho. Coisa de francês. Craro!
" Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera o ar era pesado e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais. Eu não me achava mais nem no planalto, nem na serra, e sim nas proximidades do litoral. De repente, realmente voltei a ver as plantas cultivadas nas regiões mais quentes do Brasil. Em lugar dos pessegueiros que cercam as habitações do distrito de Curitiba, são as bananeiras que abrem suas largas folhas sobre as casas do Porto. "
Saint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "
Geografia, Padres e Índios
A palavra " outeiro " era muito utilizada na época. Ela vem do latim e significa " a parte mais alta do altar ". A Igreja, assim como a língua Tupi, tiveram uma forte influência na identidade cultural da região.
Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro ".
A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.
A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.
Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.

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