MEU PLANETA TERRA.

PAZ E BEM! Aos meus irmãos, aos nossos irmãos, sejamos um pouquinho como São Francisco de Assis. Refletimos hoje sobre a vida desse Santo que nos ensinou como ninguém a amar Jesus Cristo, Deus Pai e todas as criaturas como um ser único: A VIDA Dia 04 de outubro comemoramos o dia de São Francisco de Assis, o patrono da ecologia. O homem que mais se aproximou de Jesus Cristo, viveu cada linha dos evangelhos, amou e se declarou irmão de cada ser vivo que Deus colocou na face da Mãe Terra. Igualmente Amou os elementos da natureza porque são criações de Deus, um presente para que a vida fosse possivel. Cada animal, cada planta, ele considerava como irmãos. Hoje o planeta está ameaçado, a ecologia nos alerta que somos todos elos da mesma VIDA:vegetal e animal. Se cada uma dessas vidas desaparecerem já estaremos também ameaçados a desaparecer. São Francisco como Cristo nos mostrou o caminho... Viver simplesmente... São Francisco de Assis, rogai por nós
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sábado, 17 de março de 2012

Macaúba


Taxonomia:
 Família: Arecaceae, anteriormente denominada Palmae.
 Gênero: Acrocomia
 Espécie: Acrocomia aculeata (lacq ) Lood. ex Mart
 Origem: Matas do norte até o sudeste do Brasil.
 
 
 
            A palmeira Macaúba (Acrocomia aculeata (lacq ) Lood. ex Mart) é uma espécie nativa das florestas tropicais, cuja característica principal é a presença de espinhos longos e pontiagudos na região dos nós.
 
            A palmeira chega a atingir 15 metros de altura, caracteriza-se pelo estipe reto recoberto pelos restos das folhas velhas, além dos espinhos já mencionados. As folhas atingem até 1 metro de comprimento e as flores são agrupadas em cachos, pequenos e amarelos. Seu fruto é globoso, liso, e de coloração  marrom-amarelada quando maduro.
 
Tradicionalmente, no Pantanal Mato-grossense, a comunidade utiliza no âmbito doméstico suas folhas, frutos e sementes para diversos fins. Em outras regiões brasileiras, já estão sendo comercializados, de forma incipiente, produtos derivados desta palmeira.
            

            Recentemente, a espécie tem sido vista como uma excelente alternativa para a produção de biocombustível.
            Diante da expectativa de uma demanda cada vez maior provocada pelas crescentes dificuldades de exploração dos combustíveis fósseis e também por sua utilização como estratégia política, um programa para os biocombustíveis terá, cada vez mais, que levar em conta a utilização de plantas de alta produtividade como matéria-prima.
         Assim como as fontes energéticas, a questão da água também adquire importância cada vez maior, são vários indicadores preocupantes que apontam problemas climáticos e escassez de água.
 
A macaúba atende essas condições com vantagens sobre outras plantas culturais que ocupam hoje posição de destaque no Brasil na produção de biodiesel, como a soja e o dendê. Embora com um potencial menor que da soja para produzir óleo, a macaúba ganha pelo volume que pode passar de 30 toneladas de biomassa por hectare, enquanto no caso da soja é de apenas 4%; o que resultaria em cerca de 5 mil litros e um mil litros de biodiesel por hectare, respectivamente. Além disso, a macaúba, uma palmeira rústica, necessita de pouca água, concorrendo, nesse caso, também com a palma ou dendê.
 
 
Segundo Décio Luiz Gozzoni, engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Soja, a demanda potencial do biodiesel para 2020, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), em apenas oito países, saltará de 34,7 milhões de toneladas em 2010 para 133,8 milhões em 2020, com um incremento próximo de 300%. Os Estados Unidos se manterão como o principal consumidor, saltando de 14,8 milhões para 51,5 milhões de toneladas, mas percentualmente o grande incremento será mostrado pelo Brasil cujo potencial de consumo será de 20 milhões de toneladas em 2020, cerca de 900% acima dos dois milhões de toneladas de 2010.

            É dentro dessa perspectiva de mercado que Gozzoni insere a macaúba, cuja vocação para produzir óleo foi pesquisada pela Embrapa com bons resultados na década de 80, quando a palavra biodiesel, assim como a macaúba hoje, era desconhecida da grande maioria das pessoas.

 
 
Outra linha importante de estudo é o comportamento do endocarpo de macaúba para a produção de carvão vegetal, em especial, quando comparado à madeira de eucalipto. Segundo José de Castro Silva, engenheiro florestal e professor da Universidade Federal de Viçosa, os endocarpos de palmáceas apresentam maiores valores de rendimento gravimétrico em carvão, rendimento em carbono fixo, teor de cinzas e densidade aparente, quando comparados com a madeira de eucalipto.

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