Morretes
Cidade Graciosa
Morretes 1820
Nesta data, Auguste de Saint-Hilaire, um pesquisador da fauna brasileira que passou pelo Brasil entre 1816 e 1822, desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima. Auguste, se pronuncia com biquinho. Coisa de francês. Craro!
" Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera o ar era pesado e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais. Eu não me achava mais nem no planalto, nem na serra, e sim nas proximidades do litoral. De repente, realmente voltei a ver as plantas cultivadas nas regiões mais quentes do Brasil. Em lugar dos pessegueiros que cercam as habitações do distrito de Curitiba, são as bananeiras que abrem suas largas folhas sobre as casas do Porto. "
Saint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "
Geografia, Padres e ÍndiosSaint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "
A palavra " outeiro " era muito utilizada na época. Ela vem do latim e significa " a parte mais alta do altar ". A Igreja, assim como a língua Tupi, tiveram uma forte influência na identidade cultural da região.
Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro ".
A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.
A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.
Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.
Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro ".
A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.
A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.
Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.
Além da beleza deslumbrante da paisagem da Serra, a exploração turística e desportiva do Pico do Marumbi, das corredeiras do Rio Nhundiaquara, das trilhas e caminhos coloniais em meio a mata, com seus recantos repletos de cascatas, tem uma forte potencialidade de atrair adeptos do montanhismo, da canoagem, campistas e amantes da natureza em geral.
Por outro lado, a beleza do casario colonial de Morretes, relativamente bem preservado, ao lado dos monumentos históricos e religiosos, atraem uma outra parcela de turistas em busca do pitoresco e da diferença cultural. Nesse sentido, apostando em um desenvolvimento sustentado com base no Turismo e no Lazer, Morretes vem direcionando seus esforços para criar uma estrutura capaz de realizar esses ideais de uma forma moderna, eficiente e rentável para toda a comunidade.
Morretes 1820
Nesta data, Auguste de Saint-Hilaire, um pesquisador da fauna brasileira que passou pelo Brasil entre 1816 e 1822, desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima. Auguste, se pronuncia com biquinho. Coisa de francês. Craro!
" Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera o ar era pesado e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais. Eu não me achava mais nem no planalto, nem na serra, e sim nas proximidades do litoral. De repente, realmente voltei a ver as plantas cultivadas nas regiões mais quentes do Brasil. Em lugar dos pessegueiros que cercam as habitações do distrito de Curitiba, são as bananeiras que abrem suas largas folhas sobre as casas do Porto. "
Saint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "
Geografia, Padres e ÍndiosSaint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.
" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )
O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.
João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. Nosso primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.
Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.
Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.
" e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "
A palavra " outeiro " era muito utilizada na época. Ela vem do latim e significa " a parte mais alta do altar ". A Igreja, assim como a língua Tupi, tiveram uma forte influência na identidade cultural da região.
Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro ".
A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.
A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.
Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.
Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro ".
A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.
A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.
Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.
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