MEU PLANETA TERRA.

PAZ E BEM! Aos meus irmãos, aos nossos irmãos, sejamos um pouquinho como São Francisco de Assis. Refletimos hoje sobre a vida desse Santo que nos ensinou como ninguém a amar Jesus Cristo, Deus Pai e todas as criaturas como um ser único: A VIDA Dia 04 de outubro comemoramos o dia de São Francisco de Assis, o patrono da ecologia. O homem que mais se aproximou de Jesus Cristo, viveu cada linha dos evangelhos, amou e se declarou irmão de cada ser vivo que Deus colocou na face da Mãe Terra. Igualmente Amou os elementos da natureza porque são criações de Deus, um presente para que a vida fosse possivel. Cada animal, cada planta, ele considerava como irmãos. Hoje o planeta está ameaçado, a ecologia nos alerta que somos todos elos da mesma VIDA:vegetal e animal. Se cada uma dessas vidas desaparecerem já estaremos também ameaçados a desaparecer. São Francisco como Cristo nos mostrou o caminho... Viver simplesmente... São Francisco de Assis, rogai por nós
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

História do Gato Doméstico

Classificação do gato Doméstico
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Familia: Felidae
Nome: Gato Doméstico
Nome em Inglês: Domestic Cat
Nome Científico: Felis Catus

História do Gato Doméstico

Credita-se que um pequeno animal que vivia em árvores, há muito extinto, foi o antepassado do gato - o Miacis. Ele também foi provavelmente o ancestral do urso, da doninha, do guaxinim, da raposa e do coiote. Viveu há cerca de 40 milhões de anos, tinha o corpo comprido, um rabo maior do que o corpo e pernas curtas. Tinha provavelmente as unhas retráteis como o gato.
Há 10 milhões de anos atrás surgiu o Dinictis, mais parecido com o gato atual.
Os Felídeos ou felinos, são os mais especializados, mais numerosos e mais importantes dos carnívoros.
A família dos Felídeos, espalhada sobre quase toda a área de distribuição da ordem dos carnívoros, compreende 3 gêneros:
Acinonyx (Cheeta), Felis (Puma, Jaguatirica, Gatos domésticos e todos de pequeno ou médio porte) e Leo (Leão, Tigre, Pantera, Onça), com 37 espécies no conjunto.
O gato atual demorou a ser domesticado, se comparado aos cães.
O gato doméstico são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como o caminhar silenciosa e delicadamente sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.
No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês.
A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato.
Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sombrancelhas em sinal de luto.

Os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito.
Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.

Embora fosse proibida a saída dos gatos do Egito, o povo Fenício, parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da Era Cristã.
Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.
Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa.
Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados.

Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua habilidade em caçar ratos e outras pragas.
No século X, o Príncipe de Gales, Howel, promulgou leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o gato morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda.
No século XI ajudavam as pessoas a se livrarem dos ratos transmissores da Peste Bulbônica.
Na Idade Média, os gatos perderam sua popularidade, por terem sido associados a adoração de maus espíritos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo também os gatos. Esse culto foi considerado heresia e esta era punida com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente os pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.
As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram responsabilizadas por qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes, doenças, mortes súbitas, etc.
Essa perseguição criou diversas superstições, ainda mantidas até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar.
Felizmente essa perseguição terminou e no século XIX o gato foi exaltado nas artes por grandes nomes como, Victor Hugo e Baudelaire.
O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade.
Fonte: www.becodosgatos.com.br
GATO DOMÉSTICO
Independente, o gato doméstico adora a liberdade
O Gato Caseiro ou Doméstico é extremamente individualista, limpo e gracioso. Sem raça definida, este gato de temperamento amistoso possui passos flexíveis e unhas retráteis que tornam a sua passada silenciosa.
De movimentos harmoniosos, o gato doméstico é um animal livre, ágil e muito simpático. Porém, defende o seu território de outros gatos com firmeza e ousadia, o delimitando com a própria urina para que outros gatos não invadam a sua área.
Diferentemente do cão, o gato sem raça definida (SRD) não consegue correr tanto, utilizando as suas garras para subir em árvores e escalar muros. Se por acaso ele cair, sua cauda funciona como leme. Também consegue nadar, mesmo que raramente.
Se você prestar bastante atenção aos ruídos dos gatos vai perceber que ele se expressa de diversas maneiras, seja através de miados, gritos, espirros e até sopros. Com este jeitinho todo especial, os gatos domésticos são solidários nos momentos de prazer, pesar, medo, ameaça e até...namoro!
Quando o seu dono chega, o gato o recebe com um som todo especial. Todos sabem que um gato satisfeito ronrona e quando mia está se dirigindo somente às outras pessoas e nunca aos outros gatos. Em relação aos sentidos, estes gatos possuem desenvolvidos o tato, a audição e a visão. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis muito sensíveis juntamente com as patas.
O Gato Doméstico tem pêlos de comprimento médio para curto. Sua coloração é bastante variada, encontrando-se exemplares marrom malhado, azul e branco, preto e branco, branco e escama de tartaruga, azul-creme, rajado clássico vermelho e branco, entre outros.
O SRD é um gato muito limpo, ele mesmo cuida da sua higiene cuidadosamente se lambendo e se alisando incansavelmente do pescoço à extremidade da cauda. Ele esconde discretamente as fezes com terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada todos os dias. Quando quer intimidar o seu adversário, o gato caseiro arqueia o dorso e eriça os pêlos se transformando num "verdadeiro monstro".
Aos cinco meses de idade a gata tem o seu primeiro cio e é fecundada pela primeira vez. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.
Na fase da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. Nesta ocasião, tanto machos quanto fêmeas mudam de comportamento. Eles se tornam selvagens, inquietos, e vagam de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Quem já não foi acordado alguma noite com os gritos dos gatos?
A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente. A gestação dura em média 62 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole do pai, pois caso ele descubra a presença dos filhotes corre-se o risco de devorá-los.
Os gatos domésticos são carnívoros se alimentados de caças, principalmente de aves e peixes; não comem carniças. Preferem carne de peixe. Às vezes, se alimentam com alguns vegetais, como complemento de sua dieta.
Seu tamanho é de 50 cm de comprimento, fora a cauda que pode atingir até 20 cm. O macho pesa 4 kg e a fêmea 3 kg. Vive em média de 13 a 16 anos.

Origem e História

O convívio entre o homem e o gato existe desde 4 mil anos antes de Cristo. Foram encontrados afrescos e pinturas funerárias de gatos caseiros das primeiras dinastias egípcias. Encontrou-se no Egito uma grande variedade de múmias de gatos. Algumas são envolvidas em tiras de pano entrecruzadas formando um desenho bicolor. Discos redondos representam as narinas e os olhos, sendo as orelhas imitadas com folhas de palmeira. Outras são encerradas em sarcófagos de madeira, de bronze ou de barro. Alguns exemplares podem ser vistos no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida; mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato-caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois a Europa. Na Índia o gato foi, aproximadamente, amansado na mesma época que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro mil anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde.
Os romanos se interessaram mais pelo gatos do que os gregos. A legião de César contribuiu muito para sua distribuição por toda a Europa e, em particular a Inglaterra. Portanto, foi somente ao ano de 1400 que o gato-caseiro substituiu definitivamente em Roma a fuinha, que era utilizada até então para o controle de ratos. Na Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias.
Fonte: www.becodosgatos.com.br
GATO DOMÉSTICO
O gato doméstico (Felis silvestris catus) é um pequeno mamífero carnívoro da família dos felinos, muito popular como animal de estimação. É um dos maiores predadores dos ratos.

História e Domesticação

Uma adaptação dos gatos selvagens africanos. São menores e menos agressivos (em relação aos seres humanos). Os egípcios utilizavam-nos como caçadores de ratos e veneravam-nos tal como deuses.
Existem várias histórias sobre os gatos. Ao longo dos tempos, eles foram amados, temidos, odiados, de tudo o que se sabe e se especula, somente uma coisa é inegável: eles despertam e sempre despertaram fascínio sobre nós.
Não se sabe ao certo quando os gatos passaram a ser domesticados. Foram encontrados vários registros no Antigo Egito, como pinturas, estátuas e desenhos de gatos, mas não se pode afirmar que não eram animais selvagens. O que se sabe, devido as peças encontradas em escavações, é que no Antigo Egito, o gato era venerado e sagrado.
A Deusa Bastet (Bast ou Fastet), deusa da fertilidade e da felicidade, era representada como uma mulher com cabeça de gato e vários gatos estavam relacionados a ela, como seus animais.
Provavelmente, quando as pessoas começaram a se dedicar à agricultura, os gatos vieram a fazer parte da vida delas. Por ser um caçador, ele tinha a função de acabar com os ratos, que invadiam os lugares onde eram armazenadas as comidas.
Na Europa cristã, por muitos séculos o gato teve posição privilegiada, porém, no início da idade média a situação mudou. Juntamente com as bruxas, os gatos foram punidos e tidos como criatura do diabo e muitas vezes eram queimados junto com as mulheres acusadas de bruxaria ou mesmo sozinhos.
Depois, devido a ser um ótimo caçador, o gato foi aceito novamente nas casas e nos navios, para acabar com os roedores. Até hoje o gato encontra-se em ascensão, depois de ocupar o posto de caçador de ratos por muito tempo, os gatos passaram a ser utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas.
Nessa época o gato começou a ser modificado para exposições, começando assim a criação de raças puras ou com pedigree. A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, em Londres, e esse interesse em expor gatos propagou-se por toda a Europa .
Como se percebe, os gatos sempre tiveram que trabalhar e provar sua utilidade, mais um motivo que faz com que ele mereça ocupar posição de destaque em nossas vidas.

Características

Porte, Longevidade e Temperamento
Os gatos geralmente pesam entre 2.5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon poder exceder os 11.3 kg. Outras chegaram a 23 kg devido à superalimentação.

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente entre 15 e 20 anos, mas o exemplar mais velho já registrado viveu até os 36 anos.[4] Os gatos domésticos têm sua expectativa de vida aumentada quando não têm permissão para vagar pelas ruas, o que reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes, bem como quando são castrados, o que também reduz os risco de incidência de câncer de testículos e ovários.[5] Gatos selvagens vivendo em ambientes urbanos têm expecatativa de vida de 2 anos ou menos. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Ação para Gatos (British Cat Action Trust) relatou uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade. O mais velho gato selvagem foi Mark que era mantido pela associação britânica Cats Protection, alcançado os 26 anos de idade.
Há trinta e dois músculos na orelha dos gatos que os permitem ter um tipo de audição direcional; [6] permitindo-os mover cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo em uma direção enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. (Os Scottish Folds são uma das exceções devidas a mutações genéticas). Quando irritados ou assustados, os gatos ajeita suas orelhas para trás, acompanhando os chiados e resmungos que provoca.
O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, especialmente a medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo que de 13–14 horas a média. Alguns espécimes, contudo, pode chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.
O temperamento variam conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pêlo curto tendem a ser mais magros e ativos, enquanto os catos de pêlo longo tendem a ser mais pesados e menos ativos.
A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C.[7] O animal é considerado febril quando tem a temperatura igual ou superior a 39.5 °C, e hipotérmico quando baixa de 37.5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desse pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da frequência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.
Um adágio popular diz que os gatos sempre caem em pé. Geralmente o ditado corresponde a realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrissar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. [8] Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, conquanto haja tempo durante a queda para fazê-lo. Algumas subespécies sem cauda são exceções à essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar a velocidade angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso.
Gatos, assim como os cães, são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos, os ossos de seus pés compõe a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, postando cada pata diretamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e as trilhas visíveis.

Sentidos

Um close nos olhos do gato.Muitos zoologistas acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos ratos, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos. Medir os sentidos dos animais pode ser difícil, pricipalmente por que não existem meios explícitos de comunição entre o objeto do teste o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos efetiva durante o dia.
Os gatos, como os cães, possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade. Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante. Quando há muita luminosidade, a íris em formato de fenda fecham-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos.
Os gatos têm, em média, campo visual estimado em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na porção frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.
O campo de visão depende momente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos.
Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação (que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra frequentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.
O seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa freqüencia (com pequena vantagem para os humanos), mas os gatos têm muita vantagem na escala de alta frequência, onde superam até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído; as orelhas também podem girar independentemente uma da outra para precisar a fonte de ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7.5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.
O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos. Eles possuem duas vezes mais células receptoras que os homens têm, significando que eles podem sentir odores dos quais um ser humano sequer registram. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no teto da boca chamado vomeronasal, ou òrgão de Jacobson. Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal.
Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, disposto em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx (gatos quase sem pêlos) podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.
Os bigodes auxiliam na navegação e tato. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem nem mesmo vê-las. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.
Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas integralmente, o que reduz a habilidade de focar objetos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.
O posicionamento dos bigodes é bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.
Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição Norte-americana da National Geographic (de 08/12/05), eles não são capazes de saborer o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.
Fonte: pt.wikipedia.org
GATO DOMÉSTICO
Existem uma grande variedade de gatos domésticos; em qualquer das hipóteses, o gato africano, próprio dos países mediterrânicos, contribuiu notavelmente para a obtenção das espécies domésticas, pois foi o primeiro a ser domesticado pelo Homem. O gato bravo distingue-se do doméstico principalmente pela sua maior robustez. Desde os primeiros tempos históricos que o gato aparece rodeado de grande estima; foi mesmo encontrado mumificado nos túmulos dos antigos Egípcios. O favor dispensado a estes animais é explicado, mais do que pelo seu temperamento, na realidade pouco sociável, pela utilidade que sempre demonstrou ao livrar o Homem de roedores. Ainda hoje desempenham um papel importante na economia, ajudando a dominar a população de ratazanas e ratos em quintas, casas, lojas, barcos e armazéns.
O gato sem pedigree, mas que merece o nosso destaque, por ser o gato que mais encontramos nas casas de pessoas, nos quintais, nas ruas. Diz-se, que pela sua necessidade de adaptação ao meio que o rodeia, é um animal mais forte, com menos tendência para doenças genéticas e de outros tipos, como doenças próprias de animais de apartamento, que adquirem mais sensibilidade digestiva e dermatológica.
O gato doméstico é bastante prolífico, pois o seu período de gestação é só de entre 59 e 65 dias, e a ninhada é composta por 4 crias em média. Uma gata pode ter duas ninhadas por ano e ocasionalmente três. Ainda que não seja fácil determinar o sexo das crias recém-nascidas, uma coisa parece certa: as de três cores são sempre fêmeas. Nascem com os olhos fechados e só os abrem ao fim de 9 a 11 dias. Mesmo quando completamente desenvolvidos, os gatos não têm pestanas. A mãe cuida das crias durante 3 ou 4 semanas, ao fim das quais já podem comer num prato. Os pequenos podem normalmente ser separados da mãe sem qualquer perigo ao fim de 6 a 8 semanas.
Os gatos possuem em regra cinco dedos em cada uma das patas anteriores e quatro nas posteriores, mas não são raros os dedos supranumerários nas primeiras. O animal caminha movendo ao mesmo tempo ambos os membros de um lado, ao contrário da maioria dos quadrúpedes que movem um membro anterior com o posterior do outro lado. Possui um extraordinário sentido de orientação, como é provado por ser capaz de voltar a casa depois de ser deslocado a grandes distâncias com os olhos vendados. As suas pupilas contraem-se, reduzindo-se a uma linha muito fina ou ponto quando a luz é intensa, e dilatam-se quando é fraca, o que lhes permite ver bastante bem na escuridão, desde que não seja absoluta. O menor raio luminoso penetra na pupila dilatada e é reflectido por uma membrana muito brilhante, "tapete lúcido", existente no olho, produzindo-se então um estranho fulgor fosforescente de cor esverdeada, amarela ou avermelhada. O seu alimento natural são as próprias presas.
Mostra preferência pelos órgãos internos de outros animais (coração, rins, fígado, etc.) e, de um modo particular pelo peixe. A sua anatomia bem protegida e o seu grande sentido de equilíbrio ajudam-no a prolongar a vida, que pode durar 15 ou mais anos. Animal resistente às doenças, sofre de algumas viroses graves, como o mormo, que se torna fatal em 70% dos casos. Outra doença infecciosa grave é a pneumonia, que pode ser combatida com antibióticos.

Um comentário:

  1. Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido.byDDaisy

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