O MITO DOS GOLFINHOS
A relação entre nós humanos e os Golfinhos vem desde milhares de anos atrás antes de Cristo. Na Grécia Antiga os Golfinhos eram honrados como uns Deuses, e os gregos mantinham um santuário que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Já os Maori do Pacífico Sul, consideravam os Golfinhos como um mensageiro dos Deuses.
Atualmente, estes mamíferos, já não são considerados como Deuses, mas para muitas pessoas ainda são considerados como "Os Humanos do Mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os Golfinhos como uma personalidade. Também o cinema, a televisão e a ficção científica contribuem para o mesmo.
Mas será que os Golfinhos são realmente super-inteligentes? Apesar dos cérebros dos Golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza de sua inteligência. Então para que usam os Golfinhos tamanho cérebro? Alguns investigadores sugerem que o fato do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamíferos. Outros cientistas afirmam que o nível de inteligência dos Golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpazé.
E a resposta certa é... ninguém ainda soube realmente explicar. Assim como a inteligência humana se adapta as nossas necessidades, a inteligência dos Golfinhos adapta-se às suas necessidades.
Então o que sabemos ao certo sobre os Golfinhos? Atualmente a investigação dos cientistas junto aos Golfinhos, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis.
A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que nadavam com os Golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos últimos anos, tanto as crianças como os adultos têm nadado com os Golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Iugoslávia, Austrália e Inglaterra. Conhecem-se também casos de Golfinhos que tem salvo vítimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de Golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de segurança e que os mantêm debaixo de água.
Não é conhecido nenhum Golfinho que seja selvagem, que tenha matado uma pessoa, contudo os Golfinhos são fortes e animais independentes que devem ser sempre respeitados. Em vez de lhes confiarmos o título de personalidades humanas ou o estatuto de deuses, devemos apreciar a sua independência e liberdade.
Evolução da Espécie
Conhecemos muito pouco sobre os fósseis de antigas espécies de Golfinhos, e o que se conhece é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico "Mesonychidea", começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres.
Os animais marinhos eram uma nova fonte de alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos aparecessem nos oceanos. Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que conhecemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas características reconhecíveis da sua espécie.
O seu estilo de vida seria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático. Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos Golfinhos. Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os Golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os Golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais Golfinhos: os dentes.
Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais Golfinhos, os dentes são praticamente iguais. Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" apareceu nos oceanos Atlântico e Pacífico. E é desta família que nasceu a super-família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário