Raposa
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É um animal com uma actividade essencialmente crepuscular e uma dieta quase exclusivamente carnívora. Dela fazem parte pequenos mamíferos - coelhos, lebres, ouriços-cacheiros -, aves, peixes, insectos, e ocasionalmente frutos silvestres e cultivados. Os desperdícios humanos são também procurados em épocas de maior carência, sendo por isso comum aproximarem-se de lixeiras próximas de centros urbanos. Consome cerca de 500 g de alimento por dia. O que não caça e não come no próprio dia esconde para consumo superior.
Chega a ter cerca de 20 esconderijos de comida, conseguindo lembrar-se de todos eles. Nas zonas rurais, por vezes assalta os galinheiros, tendo o hábito de matar em excesso, o que lhe vale uma má fama entre essas comunidades. Vive em grupos, formado por um macho adulto e várias fêmeas.
A época de acasalamento ocorre em Janeiro/Fevereiro e os nascimentos verificam-se na Primavera, tendo a gestação uma duração de cerca de dois meses. A ninhada - uma por ano - é geralmente composta por 4 a 5 crias. Utiliza tocas escavadas e protegidas pela vegetação, construídas por ela própria ou aproveitando as de texugos ou coelhos. Vive um máximo de 9 anos.
Fonte: www.bragancanet.pt
RAPOSA
Na Toca da Raposa
Esses olhos muitas vezes não gostam do que vêem.
Em suas andanças, a Raposa busca a luz. Mas muitas vezes o que vê é escuridão total, trevas no emaranhado da alma humana.
Ela tenta em vão desfazer as teias, trazer a luminosidade de volta a alguns desses recantos.
Mas nem sempre essa claridade é bem recebida e a Raposa, por muitas vezes é expulsa, escorraçada, enxotada.
Porque apesar do desejo da alma de encontrar a luz, ela voluntariamente faz crescer ao seu redor a teia de escuridão.
De volta à Toca, a Raposa tenta reordenar seus pensamentos, entender o que se passa com o mundo e sua essência, pra no dia seguinte recomeçar sua batalha contra a escuridão de sua própria alma.
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