MEU PLANETA TERRA.

PAZ E BEM! Aos meus irmãos, aos nossos irmãos, sejamos um pouquinho como São Francisco de Assis. Refletimos hoje sobre a vida desse Santo que nos ensinou como ninguém a amar Jesus Cristo, Deus Pai e todas as criaturas como um ser único: A VIDA Dia 04 de outubro comemoramos o dia de São Francisco de Assis, o patrono da ecologia. O homem que mais se aproximou de Jesus Cristo, viveu cada linha dos evangelhos, amou e se declarou irmão de cada ser vivo que Deus colocou na face da Mãe Terra. Igualmente Amou os elementos da natureza porque são criações de Deus, um presente para que a vida fosse possivel. Cada animal, cada planta, ele considerava como irmãos. Hoje o planeta está ameaçado, a ecologia nos alerta que somos todos elos da mesma VIDA:vegetal e animal. Se cada uma dessas vidas desaparecerem já estaremos também ameaçados a desaparecer. São Francisco como Cristo nos mostrou o caminho... Viver simplesmente... São Francisco de Assis, rogai por nós
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

GORILA


Gorilas

Características:
Os gorilas são habitantes da África Central, ocupando dois locais específicos: Planícies e montanhas.
São os maiores Primatas atuais, chegando a altura de dois metros quando ficam em pé. Pesam em torno de 70-140kg (fêmeas) e 135-275kg (machos).
A gestação de um bebe dura nove meses, o mesmo que a de um ser humano.
Os gorilas estão dividos em duas raças: O gorila das montanhas e o prateado das planícies. As diferenças entre um e outro não são como as entre chimpanzés e bonobos, são apenas na localização geográfica e na cor dos pêlos.

Comportamento:
Os gorilas vivem em grupos de 05 a 40 indivíduos.
Quando o grupo é pequeno existe apenas a liderança de um macho rodeado apenas de fêmeas, mais quando é grande o número de indivíduos vários machos dominam. E o mais engraçado é que, ao contrário do homem e do chimpanzé, machos dominantes não se matam pelo poder, ao contrário, eles dividem a liderança. Entretanto, nem tudo é “perfeito”, os machos dominantes quando chega a época do cio das fêmeas entram em um período de lutas, mas raramente esses confrontos resultam em morte.
O gorila é um animal muito social, em um grupo de 40 indivíduos, por exemplo, todos os elementos se relacionam. E raramente o grupo racha como no caso dos chimpanzés e dos homens (só que em escala de países).
Os grupos de gorilas são um exemplo de coesão. Coesão que se deve muito a hierarquia rígida e a obediência ao líder. Pesquisadores constataram que, dentre os grupos de grandes primatas, os grupos de gorilas são os mais fieis a seu líder: Por mais que seja idiota a decisão do macho dominante o resto do grupo não contesta.
Durante o dia todo os gorilas perambulam atrás de comida e à noite fazem camas com galhos e folhas no alto de árvores. A localização geográfica, na maioria dos casos, condiz com a hierarquia social do grupo: No centro os machos dominantes rodeados de fêmeas com ou sem filhote e nas periferias do “círculo social” encontram-se os machos jovens.
O relacionamento entre machos e fêmeas é cortez: um macho chega a construir as camas para a fêmea que está grávida.
O relacionamento entre as fêmeas de gorilas não foge a regra dos grandes primatas. Elas confiam umas nas outras.
Suspeita-se também que eles possuem uma pseudolíngua, são cerca de 22 tipos de sons (só para comparação o chimpanzé possui um “vocabulário” de aproximadamente 100 tipos de sons e o homem de 80 mil palavras em geral).

Inteligência:
Apesar de apresentarem um alto grau de inteligência, em experiências que medem a capacidade de resolver problemas, os gorilas perdem feio para os chimpanzés e ficam um pouco atrás dos orangotangos. Mesmo assim cabe-lhe o título de a quarta espécie mais inteligente da Terra, perdendo apenas para o Homem, Chimpanzé e Orangotango.
Entretanto, fora dos laboratórios, na floresta o Gorila apresenta um fabuloso conhecimento sobre plantas. Assim como os índios os Gorilas procuram plantas específica para cada problema, seja dores de cabeça ou dor de barriga. Parece até piada, porém os pesquisadores já comprovaram através de experimentos.
Outro fator que demonstra inteligência é a construção de uma cama no alto de árvores ao anoitecer. Pesquisadores, ao analisarem essas camas concluíram que se trata de um certo tipo de invenção e que em diferentes grupos a tecnologia empregada na construção não é igual. Certa vez um pesquisador analisando um grupo de 18 indivíduos constatou que as camas que eles faziam possuíam uma espécie de teto contra a chuva.
O fato das camas serem diferentes em cada grupo, apontam a existência de cultura na espécie.
Alguns cientistas criam gorilas com o fim de desenvolver ao máximo a capacidade mental deste símio, poucos foram os animais que desenvolveram tais capacidades. Isso por que o gorila se torna depressivo quando preso em cativeiro. Um dos poucos animais a desenvolver a capacidade mental foi a gorila Koko que utiliza um teclado especial para se comunicar com os humanos. É claro que não se pode exigir muito do animal (Vocês não esperam que a Gorila esteja na faculdade?). A mentalidade demonstrada é a de uma criança de seis anos.

Predação humana:
Quantos celulares valem um gorila?
Os gorilas das planícies orientais do Congo estão sendo literalmente dizimados. Normalmente são mortos para servi de alimento para mineradores que buscam o mineral coltan que é a matéria prima dos capacitores de celulares.
Também outros motivos fúteis estão matando os gorilas das planícies, um deles é o uso da mão do primata para fazer cinzeiros (muito apreciados na África).
Já os gorilas das montanhas, além de enfrentar os caçadores, enfrentam a diminuição de habitat. As montanhas são muito férteis e vários oligárquicas do congo estendem suas terras para essa região.
Poucas pessoas lutaram pela sobrevivência dos gorilas como a pesquisadora, Dian Fossey. Ela enfrentou caçadores, o governo... Mas sua luta não teve muitos resultados, muitos dos símios que ela estudou foram assassinados, inclusive o seu gorila predileto, Diget.
Dian Fossey acabou assassinada, provavelmente por caçadores de gorilas, a golpes de facão. Seu corpo foi encontrado todo retalhado e o crime até hoje não foi desvendado.
Os cientistas estipulam que existam cerca de 50.000 gorilas em todo mundo e se o mesmo ritmo de predação continuar esses animais serão extintos em 18 anos.

Em extinção
Eles não são mais de 600, repartidos entre três países de geografia difícil. Congo, Uganda e Ruanda abrigam os últimos gorilas da montanha. A sangrenta guerra civil que explodiu em Ruanda, há quase dez anos, isolou ainda mais os gorilas.
 
Por muito tempo, ficaram separados de seus protetores: os biólogos internacionais. Agora, os cientistas estão de volta. A holandesa Annette Lanjouw é encarregada de unificar o trabalho dos guardas dos três países. Horas de caminhada para chegar ao território onde eles se abrigam, entre dois e três mil metros de altitude sobre as encostas da cadeia dos vulcões.
Annette trabalha sempre acompanhada de um guarda. É ele quem sabe exatamente onde encontrar os grandes primatas, que, com os chimpanzés, são os mamíferos vivos geneticamente mais próximos da raça humana.
A pesquisadora registra rigorosamente cada atitude dos gorilas. Se hoje o homem pode observar tão de perto os gorilas nas montanhas, é porque Diane Fossey, na sua chegada, soube estabelecer uma confiança recíproca.
 
O tempo passou, mas os grandes macacos não esqueceram. Os bambus, as frutas e, algumas vezes, os insetos fazem parte do cardápio diário. A comida, ainda abundante, evita que eles sejam obrigados a disputar um espaço vital.
Os cientistas estão criando uma espécie de documento de identidade de cada indivíduo. Os que não têm fotos serão reconhecidos por rugas, marcas, ou pela forma de sentar, de agir, de reagir. Para os especialistas, nenhum rosto é igual a outro.
Eles estão por todos os lados. Um explorador norte-americano já apelidou a região de “trevas da África”. A selva conservou alguma coisa de pré-histórica. Bambus gigantes ocupam a maior parte do terreno.
 
Diane Fossey foi quem revelou que eles não eram os terríveis sanguinários que o mundo imaginava. Ao contrário: são herbívoros, tímidos e assustados. Os clãs seguem seu chefe – um macho enorme, reconhecível pelas costas prateadas.
Não é bom provocá-lo. Um gorila levanta 500 quilos. Quando o patriarca se põe a bocejar – sinal de irritação – todo cuidado é pouco. Movimentos bruscos devem ser evitados. Os guardas sabem perfeitamente como agir em situação tensa. Um ruído com a boca indica ao gorila que ele não está na presença de um rival.
As montanhas, de aparência pacífica, estão entre os vulcões mais ativos do mundo. Os jovens gorilas não imaginam o perigo suspenso sobre suas cabeças. Inquietos, protegidos pelos pais, eles passam o tempo se batendo nas árvores, testando força e agilidade.
 
Resistir a esse colosso de músculos, nem os bambus conseguem. Mas é com infinita delicadeza que eles degustam seu petisco. Os gorilas da montanha são da paz. Não há como ignorar a semelhança com os gestos humanos.
Segundo especialistas, eles conseguem emitir 22 vocalizações diferentes, usam a mímica para se comunicar, e como nós, sentem cócegas, além de terem ataques de riso. Tristeza e alegria, cansaço e medo. Os estudos sobre os gorilas e seus primos chimpanzés talvez acabem por explicar como e porque a espécie humana escapou, um dia, do planeta dos macacos.
BY GICEL

 

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