MEU PLANETA TERRA.

PAZ E BEM! Aos meus irmãos, aos nossos irmãos, sejamos um pouquinho como São Francisco de Assis. Refletimos hoje sobre a vida desse Santo que nos ensinou como ninguém a amar Jesus Cristo, Deus Pai e todas as criaturas como um ser único: A VIDA Dia 04 de outubro comemoramos o dia de São Francisco de Assis, o patrono da ecologia. O homem que mais se aproximou de Jesus Cristo, viveu cada linha dos evangelhos, amou e se declarou irmão de cada ser vivo que Deus colocou na face da Mãe Terra. Igualmente Amou os elementos da natureza porque são criações de Deus, um presente para que a vida fosse possivel. Cada animal, cada planta, ele considerava como irmãos. Hoje o planeta está ameaçado, a ecologia nos alerta que somos todos elos da mesma VIDA:vegetal e animal. Se cada uma dessas vidas desaparecerem já estaremos também ameaçados a desaparecer. São Francisco como Cristo nos mostrou o caminho... Viver simplesmente... São Francisco de Assis, rogai por nós
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

OS ESQUILOS

O esquilo é um mamífero roedor. Há muitos esquilos à volta do mundo principalmente nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também vivem em algumas zonas de clima frio. Eles vivem nas copas das árvores, onde saltam de um lado para outro. Os seus saltos podem atingir cinco metros de comprimento sem ter receio de cair.
O seu alimento principal é a semente,mas também comem insectos e frutos. Os esquilos usam folhas e galhos,para abrigar as suas crias em ramos muito altos como a cajarana etc... 

Esquilos (cuidados) Esquilos (Sciuridae)
Nos dias que correm os esquilos começam a ser cada vez mais conhecidos como uns dos novos animais de companhia exóticos. No entanto, são roedores com necessidades e comportamentos muito próprios diferindo bastante em relação á grande maioria dos roedores.

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Alimentação







A alimentação é um dos factores de maior importância para manter os esquilos de boa saúde e com forças para toda aquela actividade enérgica bem característica destes pequenos roedores. Na natureza, os esquilos têm uma alimentação muito variada consumindo sementes, flores, cogumelos, etc. Em cativeiro, uma boa alimentação passa por uma ração a mais variada possível, acompanhada por pequenos complementos.




Nunca se deve de dar comida de papagaio aos esquilos, pois para além de ser muito calórica devido à quantidade de sementes de girassol, também é muito incompleta face ás suas necessidades.



Actualmente pode-se encontrar com facilidade rações próprias para esquilos. Estas rações são constituídas por uma mistura de sementes e frutos secos (amendoins, avelãs, alfarroba, sementes de girassol, fruta seca, etc.), sendo esta a alimentação base que deve estar sempre à disposição do animal. Como complemento da alimentação principal, deve-se colocar fruta (maçã, pêra, uvas, laranja, etc.) com alguma frequência e uma pequena guloseima. Essa guloseima pode ser amendoim, avelã, amêndoa, pinhão, castanha e noz, tudo com casca, pois ajuda ao desgaste dos dentes, factor esse que é vital nos roedores. As guloseimas, são também um dos factores essenciais na domesticação de um esquilo, ajudando a criar um laço de afecto entre dono e animal. Dando todos os dias, mais ou menos á mesma hora uma pequena guloseima, leva o esquilo a fazer a analogia: DONO = GOLOSEIMA, e assim percebe que a presença do dono não constitui uma ameaça, mas sim comida.



É lógico que nem em todos os casos este truque resulta, no entanto, o facto dos esquilos serem muito gulosos pode ajudar bastante à obtenção de resultados satisfatórios.


Outro factor que tem tanta importância como a alimentação é a água. Os esquilos deverão de ter sempre à disposição uma "garrafa" própria para roedores com água, devendo mudá-la de dois em dois dias especialmente no Verão, quando a água tem tendência para ficar mais choca. Não se deve de deixar a água acabar pois isso poderá indicar que o esquilo necessitou de beber e não teve.


Tudo isto é o mínimo necessário para a manutenção de um esquilo em cativeiro, de qualquer forma compete ao dono "investigar" o que o seu esquilo mais gosta de comer, devendo ter sempre em conta a alimentação da espécie quando está na natureza.






Alojamento



O bem-estar de qualquer animal em cativeiro passa sem dúvida alguma pelo alojamento, e os esquilos não são excepção. Como todos sabem, os esquilos são animais de grande actividade passando grande parte do dia a correr e a saltar, sendo para isso necessária uma gaiola espaçosa com ramos, cordas, etc. Essa actividade é vital nos esquilos pois faz parte do seu instinto natural, e como tal deve de ser simulado o mais possível o seu habitat. Para isso, a gaiola pode ser decorada com pinhas, feno no fundo da gaiola (que faz bons esconderijos), ramos, etc., tudo depende da criatividade do dono.


A gaiola poderá ser de interior ou de exterior, devendo de se ter sempre em conta que se deve cimentar o fundo da gaiola de exterior, pois os esquilos (principalmente os Siberianos) podem fugir facilmente escavando um buraco no chão. Quando a gaiola não tem as dimensões necessárias pode provocar stress nos esquilos, o que os leva facilmente à morte.


Para além dos “entreténs”, a gaiola deverá de ter também um ninho com um pouco de feno. O ninho tem várias funções, uma delas é proporcionar um local de abrigo para descansar, funcionará também como esconderijo em caso de “perigo” o que é muito importante para evitar o stress, e por ultimo serve-lhes como armazém, onde guardarão alimento no Outono como reserva para o Inverno. Em caso de ter mais de um esquilo, é aconselhável colocar mais de um ninho, evitando assim brigas por disputa de território.



Higiene

Os esquilos são animais muito asseados fazendo as suas necessidades sempre no mesmo local, normalmente no canto oposto ao do ninho e da comida. Isso facilita bastante a manutenção da gaiola sendo apenas necessário limpá-la, uma vez por semana. No entanto, convém ir limpando o local das necessidades com mais brevidade evitando maus cheiros principalmente no Verão. Como forro absorvente do fundo, pode ser colocado areia para gato sem perfume ou aparas de madeira.




Cuidados



Os esquilos não são de grandes interacções com o dono e muito menos de colo, provavelmente não fará o animal de estimação ideal para toda a gente. Na verdade, algumas pessoas discordam com isso, pois os seus esquilos são dóceis e têm comportamentos bastante invulgares, de qualquer forma, casos desses são muito raros, sendo o que se segue o comportamento normal de um esquilo.



Assim sendo, há cuidados que se deve de ter em conta tanto para a saúde do esquilo como para evitar serões desagradáveis.


Para começa deve-se de ter em mente que regra geral os esquilos não gostam de ser agarrados, recorrendo quase sempre a uma dentada para fazer o seu dono entender isso.



Se decidir soltar o seu esquilo em casa, certifique-se que as janelas e portas estão todas fechadas para não haver fugas, e também que há buracos (principalmente atrás de móveis) onde este se possa esconder, pois poderá passar uma tarde “muito agradável” a arrastar móveis em casa até conseguir apanhar o pequeno “diabrete”. Cuidado ao mexer na gaiola, num ápice os esquilos saem pela porta.


Os esquilos, tal como qualquer roedor, não devem de ser deixados à solta em casa sem acompanhamento do dono, pois irão roer muita coisa, inclusive coisas perigosas para a sua saúde (fios eléctricos, plantas, etc.).


Visto os esquilos serem muito assustadiços, deve-se manter sempre a sua gaiola longe de ruídos persistentes ou incómodos, principalmente televisão, rádio e computadores, pois isso causará o stress mortal que referi anteriormente.



Para quem tenha outros animais de estimação (especialmente predadores naturais de esquilos como cães, gatos, furões, etc.), deve de os manter longe dos esquilos ou até mesmo da sua gaiola pois é bem previsível o resultado final.


Outro caso que pode acabar mal é o facto dos esquilos serem territoriais (muito principalmente os Siberianos). Assim, caso já tenha um esquilo e queira comprar outro, não poderá juntá-los de imediato. Tem que colocá-los em gaiolas independentes lado a lado durante 15 dias, fazendo uma fase de habituação aos odores e á presença de outro esquilo. Caso não se cumpra esta fase, é muito possível que briguem pela disputa do território até à morte. Quando se fizer a junção deve-se acompanhar a reacção dos dois caso haja briga é separar de imediato.



O ideal é ter um esquilo por gaiola, eles não se sentem sós pois essa é a maneira de viverem na natureza. Quando estão em casal (ou mais) eles não se dão bem, pura e simplesmente suportam-se.



É provável que já tenha visto o seu esquilo deitado quase não respirando ou a cambalear em dias frios, não é para sustos, tudo isso se deve ao facto deste estar em fase de hibernação.



Os esquilos siberianos podem hibernar quando o clima é muito frio (a partir dos 10º) ou quando há falta de alimento, reduzindo a maioria das suas funções vitais. Assim, é bem natural que seja possível observá-los como se estivessem embriagados, pois há sempre horas de maior aperto, e o esquilo sentindo vontade de fazer necessidades, desloca-se até ao local apropriado, ainda que meio adormecido. Quando o esquilo está adormecido (parecendo morto), a sua respiração é muito lenta e o seu corpo fica frio, assim sendo, é aconselhável que se certifique bem de que o seu esquilo está a hibernar e não está morto. Caso o esquilo não hiberne não significa que algo correu mal, antes pelo contrário, significa sim que o esquilo não teve necessidade para tal. No entanto, se o fez também não é mal nenhum pois este é o seu comportamento na natureza.



Reprodução



A informação que se segue destina-se unicamente aos esquilos siberianos, diferindo bastante em relação ás outras espécies.



Os esquilos são muito exigentes no que diz respeito à reprodução. Regra geral, eles só se reproduzem caso tenham as condições ideais, isto é, as mais aproximadas possíveis do seu habitat natural.



Para tal, é necessário uma gaiola bastante espaçosa, ou viveiro, com tudo o que foi mencionado em "Alojamento", tendo como diferença a quantidade de ninhos, que deverá ser superior (seis ninhos, +/-). É também necessário que haja alimento em abundância. Neste caso, e visto que a gaiola tem de ser enorme, o ideal para se poder criar é ter três fêmeas para um macho, evitando brigas entre machos pela disputa das fêmeas. Os esquilos só se reproduzem a partir dos 8 meses (podendo ir até aos 2 anos), fase essa que é quando atingem a maturidade sexual. Nos machos isso evidencia-se através dos seus testículos que ficam bem mais desenvolvidos.


Os esquilos podem criar durante duas épocas do ano, entre Fevereiro e Abril, e entre Junho e Agosto, tendo como fim garantido de época de reprodução os finais de Setembro. Esse período pós hibernação é o ideal para criar pois é a época do ano em que o clima é mais ameno ajudando à sobrevivência das crias.



Saídas da hibernação, as fêmeas entram no cio, dando a conhecer ao macho o seu estado receptivo através de um "piar" contínuo. As fêmeas entram no cio durante três dias com espaços de quinze, não aceitando os machos fora desses três dias. O acto da cópula é bastante agitado ou até mesmo violento, pois mesmo a fêmea estando no cio é provável que rejeite o macho desencadeando algumas brigas. Assim, é possível que algumas fêmeas fiquem com peladas no dorso resultantes do abocanhar do macho durante a cópula.


Caso a fêmea engravide, terá de aguardar aproximadamente entre 28 e 35 dias até dar á luz de 3 a 5 crias cegas, surdas e sem pêlo. No dia do nascimento a fêmea sairá do ninho somente para se alimentar, passando o restante tempo a cuidar dos recém-nascidos. Nessa altura a fêmea fica com as glândulas mamárias bastante desenvolvidas sendo de fácil observação.



Após o nascimento, as crias levam mais ou menos 30 dias até saírem do ninho. Durante esses 30 dias vão-se desenvolver bastante, começando a crescer-lhes o pêlo, abrem os olhos, ganham audição e começam a alimentar-se de alimentos sólidos. Caso pretenda observar as crias, é aconselhável que o faça quando a mãe não estiver por perto e deverá de ter muito cuidado com a forte iluminação que poderá facilmente cegá-las.


Saídos do ninho, os jovens esquilos ainda vão necessitar da progenitora pois esta em quem os ensinará a procurar comida e abrigo. Em todo este processo de aprendizagem e de criação, não há qualquer tipo de acompanhamento por parte do macho sendo uma tarefa solitária para a fêmea o que é aconselhável separar o macho dos restantes. A partir dos 2 meses de vida, os jovens deverão de ser separados da mãe pois daqui para a frente não haverá quaisquer laços familiares entre mãe e filhos, e é provável que cruzem em cios próximos. Essa situação não é nada saudável, pois há o perigo de consanguinidade o que pode resultar em ninhadas com crias muito fracas ou até mesmo deficientes.



Mesmo com todas as condições necessárias é bem possível que os esquilos não se reproduzam, pois para além de tudo o que é imprescindível para que o façam, também existem alguns factores que possam ser inibidores.



O facto de haver outras gaiolas com animais por perto pode muito bem evitar que os esquilos procriem derivado aos odores que esses possam libertar. Deverá também ter presente que a luz artificial ligada durante a noite pode influenciar bastante os ciclos menstruais da fêmea e assim reduzir os cios, ou até mesmo evitar que os tenha. No entanto, o que se deverá de evitar a todo o custo é o stress necessitando de muito sossego, não só durante a gravidez mas também antes do cio e muito principalmente durante o acompanhamento que a fêmea dá ás crias após estas terem nascido. Caso a fêmea entre em stress é bem provável que esta não tome conta das crias deixando de as alimentar, ou até que cometa infanticídio e se alimente em seguida das crias.


Por todas estas condicionantes, os esquilos são provavelmente dos roedores mais difíceis de reproduzir em cativeiro.


[Imagem: esquilo054.jpg] 

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