MEU PLANETA TERRA.

PAZ E BEM! Aos meus irmãos, aos nossos irmãos, sejamos um pouquinho como São Francisco de Assis. Refletimos hoje sobre a vida desse Santo que nos ensinou como ninguém a amar Jesus Cristo, Deus Pai e todas as criaturas como um ser único: A VIDA Dia 04 de outubro comemoramos o dia de São Francisco de Assis, o patrono da ecologia. O homem que mais se aproximou de Jesus Cristo, viveu cada linha dos evangelhos, amou e se declarou irmão de cada ser vivo que Deus colocou na face da Mãe Terra. Igualmente Amou os elementos da natureza porque são criações de Deus, um presente para que a vida fosse possivel. Cada animal, cada planta, ele considerava como irmãos. Hoje o planeta está ameaçado, a ecologia nos alerta que somos todos elos da mesma VIDA:vegetal e animal. Se cada uma dessas vidas desaparecerem já estaremos também ameaçados a desaparecer. São Francisco como Cristo nos mostrou o caminho... Viver simplesmente... São Francisco de Assis, rogai por nós
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O URUTÁU

O canto de mamãe Urutau.

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O canto de mamãe Urutau.

Banho de Luz prateada.
Folhas esmaecidas pelo Tempo.
No pulmão da floresta agredida.
O canto jururu de mamãe Urutau,
chama por sua graciosa filha que,
sabiamente reina entre as Estrelas.

A volta do urutau


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Meu primeiro contato com um urutau foi bastante inusitado, e de lá pra cá esta ave tem sempre me acompanhado com histórias marcantes.

Uns dois anos após eu ter ido morar no Pantanal em 1994, certo dia minha mãe telefona de nossa casa em Ribeirão Preto. Queria me contar sobre uma ave esquisita que havia se estabelecido na ponta do galho de uma árvore a poucos metros da janela de seu quarto, no sobrado onde morávamos. Ninguém sabia nada sobre o bicho, a não ser o Seu Pedro, vigia da rua que havia crescido na zona rural. Ele dizia que era a mãe-da-lua, conhecia seu canto, seus hábitos e lendas curiosas.

Meus pais estavam muito incomodados com o fato de que a ave estava chamando muita atenção, a ponto de algumas crianças da rua quererem jogar pedras para conferir se aquele toco era mesmo um bicho. Ligaram na Universidade local para oferecer apoio se algum aluno de biologia quisesse acompanhar a história. Não houve interesse. Então sugeri que a melhor maneira de proteger o bichinho seria tornando-o mais famoso ainda, ao invés de tentar escondê-lo e enxotar a molecada. Assim, entraram em contato com a televisão e no dia seguinte lá estava toda a equipe de reportagem filmando o “toco”, entrevistando minha mãe e – é claro – o Seu Pedro, afinal a identificação da espécie havia sido responsabilidade dele. Minha ideia funcionou: a partir daí o bicho virou celebridade, todo mundo parava na esquina de casa para ver a personalidade do bairro que havia saído na TV. Seu Pedro, todo orgulhoso, tornou-se o guia oficial dos observadores de aves do pedaço.

Mas afinal, por que decidi contar essa história hoje? É que, quase um ano depois de voltarmos a morar em Bonito, pela segunda vez temos a chance de acompanhar um ninho ativo de urutau (ou mãe-da-lua, como também é conhecido), o mesmo que fotografei e comentei nesta postagem de dezembro passado. Para mim é mais uma comprovação prática de que a ave retorna ao mesmo local todo ano para fazer seu ninho. Ou melhor, botar seu ovo e criar o filhote, já que ninho mesmo eles não fazem não.



E, a exemplo do urutau da casa de meus pais 13 anos atrás, este daqui também está ficando famoso. Afinal, uns dias atrás levei o Luciano Candisani, amigo e premiado fotógrafo da National Geographic, para fotografar a cena. A história acabou saindo no blog da revista, onde ele conta as aventuras de seu trabalho na natureza.

Agora estamos na torcida para que dentro de uns dias, assim como no ano passado, o filhote nasça e eu possa acompanhar e fotografar seu crescimento. Aguardem!
 

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